Kléber: o público me ama
O sucesso subiu ao vácuo existente acima dos ombros de Kléber, o rebotalho humano. O bombado, troglodita, ameba-brucutu, decidiu eliminar a meiga Helena. O motivo é que a paranaense queria que ele fosse embora da casa. Kléber ameaçou desistir no dia em que ficou decidido que ele e Bruno iriam parte a votação popular. Então resolveu fazer um discurso de despedida. Chamou todos os participantes na mesa. Todo mundo reagiu da mesma maneira quando bam-bam resolve abrir a boca. Ninguém deu a mínima atenção. Helena interveio pedindo silêncio para o dançarino (sic) falar. Kleber achou que isto era um sinal claro de que ela queria que ele fosse cantar em outra freguesia.
A moral do episódio é que com louco não se discute. Principalmente se a sua palavra é lei. O resultado é que Helena foi para a fogueira pela terceira vez. Esta mulher tem de ser canonizada pela Igreja Católica. Nem mesmo Madre Teresa de Calcutá teria suportado tanto. Para piorar as coisas, Helena tentou até mesmo se explicar para Kléber. O tipo de tentativa inútil.
Após receber um elogio de uma telespectadora na forma de um jornal de classificados enviado pela produção do programa que afirmava que o brucutu tinha um belo corpo e deveria exibi-lo com mais freqüente. Foi o suficiente para que o boçal passasse a acreditar que era o queridinho do público. Kléber parece ter certeza que lidera todas as pesquisas de opinião. Talvez pense em se candidatar a presidente da república.
O fato é que este analfabeto vitalício, como diria o jornalista David Nasser, é a bola da vez. Se der a lógica não deve passar da próxima semana, quando o ódio guardado a sete chaves por André, Sérgio, Vanessa e agora Helena deve despachar o dançarino pulha para o além. Enquanto isso, Helena com um ar de vestal de templo resiste a todas as provações.