Um líder da idade da pedra
O inacreditável aconteceu no Big Brother Brasil. O bombado Kléber, com o seu Q.I. de ameba (sem qualquer ofensa aos pobres protozoários), conseguiu ser o líder da semana. Além do privilégio de não ser votado terá de escolher outro participante para eliminação. O que pode ocasionar o primeiro grande impasse do programa. Afinal, Kléber, o Bam-Bam, será obrigado a pensar. Assim, de uma hora para outra, sem direito a um período de adaptação.
Desde o início do programa o dançarino (sic) tem dado provas de uma oligofrênia extrema. O caso é grave. Kléber é o tipo de pessoa que acredita que há duas palavras que abrem muitas portas: Puxe e Empurre. É capaz de afirmar que família que reza unida, é religiosa pra caramba. Na sua linha de raciocínio água mole em pedra dura, tanto bate até que molha tudo.
O rapaz insiste que teve uma vida dura e sofrida, que logo descobriu que quem dá aos pobres ainda tem que pagar o motel. Várias vezes sofreu e passou fome. Não desanimou pois sabia que depois da tempestade, vem a gripe e antes tarde do que mais tarde ainda. Seu sonho de vida é dançar no programa da Xuxa e ser entrevistado pelo Jô Soares.
Seus pais (Deus, perdoai. Eles não sabiam o que estavam fazendo) lhe ensinaram que quem cedo madruga, fica com sono o dia inteiro. Mas Kléber só queria saber de farra. Segundo ele trabalhar nunca matou ninguém, mas... por que se arriscar? Partiu para o mundo das festas intermináveis. Chegado no goró sabe que o álcool mata lentamente. Não tem problema, ele não tem a menor pressa de morrer. Várias vezes foi aconselhado a largar o vício. Contudo, sempre respondia: é bom deixar a bebida. O mau é não se lembrar onde.
Do vácuo no seu cérebro se pode esperar qualquer coisa. Para Kléber águas passadas, já passaram. Na sua filosofia zen (zen fundamento, zen noção), quem espera, sempre cansa. Por isso o ex-parceiro de Xaiane deve estar queimando alguns neurônios para concluir: errar é humano, mas achar em quem colocar a culpa é mais humano ainda. Como ele não se matou de estudar no colégio com medo de se tornar cadáver culto deve tomar uma decisão óbvia como tentar eliminar Adriano ou Helena. Kléber está mostrando que não é um completo inútil... ao menos serve de mau exemplo.