O BBB 10 quem entra na casa é para sair do armário?
É ainda muito cedo para afirmar qualquer coisa, mas já que a ZeroZen tem de escrever sobre o Big Brother Brasil 10, então é hora de usar todo o nosso talento para enrolação. Em primeiro lugar diversidade é a palavra-chave do BBB 10.
Desta vez Boninho selecionou um homossexual, uma lésbica, uma drag queen e, ora vejam só, até mesmo gente que é heterosexual. Veja bem, não existe nada errado com isso, muito antes pelo contrário. Aliás, há uma grande possibilidade de barrancos, constrangimentos e discussões no programa. E é exatamente isso que faz com que uma edição do BBB seja boa.
Também há uma doutora em lingüística que vira perua baladeira. Quer dizer, mesmo com tanto estudo a pessoa não adquiriu um mínimo de senso crítico? Tem uma policial que solta a franga, um engenheiro agrônomo que foi modelo, um advogado que realmente parece ter estudado direito. É... ao que tudo indica a escolha de personagens foi bem feita.
Como sempre deve haver uma série de mudanças inúteis. Como, por exemplo, a troca da decoração de um quarto. Sinceramente, tanto fez como tanto faz. Por outro lado, Boninho tem se esmerado na mudança das regras do jogo. Principalmente pela possibilidade da participação de ex-BBBs. Mas isso é assunto para outra crônica.
De qualquer maneira, o próprio apresentador do programa, Pedro Bial, fez um discurso em homenagem ao novo milênio: “Este BBB tem um novo alfabeto. ABCDEF GLS…” . Na sequencia, uma animação de Maurício Ricardo mostrou três robozinhos, um deles gay. Como existe um homossexual, uma lésbica e uma drag queen - todos assumidos – no BBB 10 fica a pergunta: quem entra na casa é para sair do armário?
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