Anos 80
A Década Perdida
Os Anos Ingratos: a nem tão Santa Trindade do pop e o resto
Michael Jackson - O álbum thriller de 83 é o disco mais vendido de todos os tempos com mais de 40 milhões de cópias em todo mundo, apesar de, hoje em dia, você dificilmente consiga encontrar alguém que admita tê-lo comprado. Jackson passou a década seguinte tentando tornar-se cada vez mais branco e se possível parecido com a Diana Ross. O resultado o elevou ao posto de "The Godfather of Freak Show" e de objeto ideal para estudo, tanto de psicólogos como antropólogos em geral.
Madonna - Como alguém tão desprovida de talento e interesse conseguiu tanto sucesso e influência é um mistério. Quer dizer, a gente até sabe como. Mas fica chato ficar espalhando. Para Madonna reservamos a máxima que diz: uma mulher só se volta a Deus depois de ter sido rejeitada pelo Diabo. No caso de Madonna depois de ser rejeitada várias vezes...
Prince - O que dizer desse cara que hoje em dia é identificado por um símbolo esdrúxulo e se intitula o "artista uma vez conhecido por Prince". Na verdade ele deveria se chamar o "artista que uma vez fez sucesso como Prince", pois sua carreira não poderia estar mais decadente. Tirando Purple Rain, que hoje em dia costuma embalar striptease em casas noturnas de terceira categoria, tudo que esse cara fez é muito chato.
Duran Duran - O termo enciclopédico que define a música desses caras se chama "new romantics". O que é surpreendente, por uma simples razão: alguém perdeu tempo analisando a música desses caras noutro contexto que não seja o de um salão de cabeleireiros!
Cindy Lauper - No início quiseram vendê-la como rival da Madonna. Mas não deu certo. Tanto que a carreira de Cinfy afundou vertiginosamente depois do álbum True Colors. Seus vídeos clips são peças essênciais para se entender um pouco da década 80.
Lionel Richie - Egresso do grupo The Commodores Lionel Richie fez muito sucesso nos anos 80 com seu R&B sem sal, quem não se lembra de Hello, Dancing on the Celling, All Nnight Long, ou Say you, Say me. Caiu no esquecimento da metade da década em diante.
Eurythmics - Pop britânico que se tornou a trilha sonora preferida dos yuppies americanos. Ninguém que tenha vivido a década de 80 pode se esquecer do vídeo "Sweet dreams( are made of this)"; o clássico vídeo da vaca(?!). A banda se separou no início dos anos 90, Anne Lennox e Daniel A. Stewart tentaram carreiras solos com relativo sucesso, mas nenhum interesse.
Sinnead O'Connor - Quando essa cantora irlandesa surgiu no cenário musical ela fazia o tipo "não me peçam para cantar, pois eu não tenho voz". Depois lançou um disco legalzinho que deu a Prince seu maior sucesso com exceção de Purple Rain, é claro com a música "Nothing Compares 2 U". Então gravou um disco de covers no qual incluiu até "Insensatez" de Tom Jobim. Música que poderia definir muito bem suas atitudes a partir daí: rasgou foto do Papa no programa americano Saturday Night Live, foi vaiada no aniversário de Bob Dylan cantando uma música de Bob Marley. Pelo visto ela fez uma confusão com os "Bobs". Tantas fez que levou um pé na bunda da gravadora e sumiu. Hoje parece que ela é até freira. Patético.
Tears for Fears - Se alguém lhe disser que gostava dessa banda, não há outra coisa para fazer senão chamar os paramédicos. É caso típico de internação.
Aha - Aha? tu deve estar brincando comigo, uma banda com esse nome? E ainda por cima fez um sucesso incrível por aqui, chegando a tocar num Hollywood Rock(?!). Aha! pára com isso, conta outra.
Menudo, New Kids on the Block e outros menos cotadas - Lixo pop predominante, sem contra indicações, contudo ocorrem efeitos colaterais em pessoas que possuem um QI superior a 75 pontos.
A década de oitenta também foi rica em bandinhas e grupelhos de uma música só. Conhecidas lá fora como "one hit wonders", esse pessoal tão rápido veio e mais rápido ainda sumiu.
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